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By Ferramentas Blog

sábado, 25 de agosto de 2012

Wicca


Wicca

1- Início Da Bruxaria

O Início Da Bruxaria

Muitos imaginam as bruxas como feiticeiras velhas e feias voando em cabos de vassouras ou atuando em ritos obscenos, integrantes de um culto maluco, basicamente preocupadas em amaldiçoar os seus inimigos através da perfuração de imagens de cera com alfinetes e carentes dos propósitos de uma verdadeira religião.
Mas a Feitiçaria é uma religião, talvez a mais antiga religião existente no Ocidente, nasceu há cerca de mais de 35 mil anos atrás.
A Feitiçaria retira seus ensinamentos da Natureza e inspira-se nos movimentos do sol, da lua e das estrelas, no vôo dos pássaros, no lento crescimento das árvores e nos ciclos das estações.
Acredita-se que o homem começou a honrar a sua terra-mãe que lhe provia o sustento, isto na época de um resfriamento na crosta terrestre. Há muitos anos, nos primórdios da humanidade, grupos de caçadores seguiam as renas lépidas e os imprevisíveis bisões. Eles estavam armados, somente, com as mais primitivas armas, mas alguns entre os clãs eram especialmente dotados, "convocavam" as manadas até armadilha, onde alguns animais deixavam-se capturar. Estes xamãs dotados entravam em harmonia com os espíritos dos rebanhos e, ao fazê-lo, percebiam o ritmo vibrante que inspira toda a vida, a dança da espiral dupla, o remoinho para dentro e para fora do ser. Eles não exprimiam essa intuição intelectualmente, mas por imagens: a Deusa Mãe, aquela que dava à luz, que trazia para a existência toda a vida, e o Deus Galhudo, caça e caçador. Os xamãs vestiam-se com as peles e chifres em identificação com o Deus e suas manadas; as sacerdotisas atuavam nuas, incorporando a fertilidade da Deusa.
A vida e a morte eram um fluxo contínuo; os mortos eram enterrados como se estivessem adormecidos em um útero, cercados por suas ferramentas e ornamentos a fim de que pudessem despertar para uma nova vida. Nas cavernas dos Alpes, crânios de grandes ursos eram fixados em nichos, onde liam os oráculos para guiar os clãs na caça. No Ocidente, nos templos das grandes grutas do sul da França e da Espanha, os seus ritos eram realizados dentro dos úteros secretos da terra, onde as grandes forças antagônicas eram pintadas sob forma de bisões e cavalos, superpostos, emergindo das paredes da caverna como espíritos em um sonho. Em lagoas nas planícies, renas - suas barrigas cheias de pedras que encarnavam os espíritos dos cervos - eram imensas nas águas do útero da Mãe a fim de que as vítimas da caçada renascessem.
A dança espiral também era vista do céu: na lua, que mensalmente morre e renasce; no sol, cuja luz traz o calor do verão e, quando esta se vai, o frio do inverno. Registros da passagem da lua eram marcados em ossos e a deusa era mostrada a segurar o chifre do bisão, que também é a lua crescente.
Quando a terra começou a se aquecer novamente, alguns grupos se deslocaram para outras regiões, enquanto outros fixaram-se. Aqueles que possuíam poder interior aprenderam que estes aumentavam quando as pessoas trabalhavam juntas. À medida que os povoados isolados transformaram-se em vilas, xamãs e sacerdotisas uniram suas forças e compartilharam os seus conhecimentos. Os primeiros covens foram organizados. Profundamente sintonizados com a vida animal e vegetal, domesticaram a região onde anteriormente haviam praticado a caça, criaram carneiros, cabras, gado e porcos, a partir de seus primos selvagens. As sementes não eram somente coletadas; elas eram plantadas, para crescerem no local do assentamento. O Caçador tornou-se o Senhor dos Grãos, sacrificados quando da colheita no Outono, enterrados no útero da Deusa para renascer na primavera. A Senhora das Coisas Selvagens tornou-se a Mãe da Cevada e os ciclos da lua e do Sol determinavam as épocas para semear e colher e soltar os animais no pasto.
Descobriu-se que certas pedras aumentavam o fluxo de energia. Eram colocadas em pontos adequados em grandes fileiras e círculos que marcavam os ciclos do tempo. O ano tornou-se uma grande rosa dividida em oito partes: os solstícios e equinócios e, nos quadrantes entre estes, os dias onde grandes festas aconteciam e fogueiras eram acesas. A cada ritual, a cada raio de sol e da lua que atingiam as pedras nos períodos de energia, a força aumentava. Elas se tornaram grandes reservatórios de energia sutil, portais entre os mundos do visível e invisível. No interior dos círculos, ao lado dos menires e dólmenes e galerias escavadas, as sacerdotisas penetravam nos segredos do tempo e na estrutura oculta do cosmo.

2-Tempos Ardentes ou "Burning Times"

Tempos Ardentes ou "Burning Times"

Época das perseguições religiosas. Na idade média, o cristianismo, religião anteriormente quase desconhecida, atinge seu maior número de adeptos. A força da Igreja tornou-se soberana em quase toda Europa.

No intuíto de tornar a religião cristã uma religião universal e ampliar o poder da Igreja por interesses puramente econômicos, começaram as perseguições aos adeptos da antiga religião, culminando com tortura e morte de muitos inocentes. A sociedade começou a se fundamentar em um alicerce cristão, porém deturpado por interesses diversos, sendo criada a carta "Maleolus Malleficarum" (martelo das bruxas) estipulando condutas típicas que caracterizariam uma pessoa como "bruxo", e quem fosse considerado tal, seria condenado. O simples ato de se despir para se banhar em um lago isolado, um simples olhar de um rapaz "flertando" com uma moça ou de usar ervas (infusões, chás) para o tratamento de enfermidades, eram suficientes para acusar uma pessoa de bruxaria...
Esta era foi conhecida como tempos ardentes, onde os acusados (sempre confessos mediante tortura) eram freqüentemente queimados vivos nas fogueiras. Isto serviu de exemplo para os que ainda não eram convertidos ao cristianismo.

Os cultos à Deusa e ao Deus eram realizados em locais afastados das cidades, em subterrâneos ou em locais de encontro que se alternavam no intento de não despertar a atenção dos caçadores de bruxas.
Muitos anos após, alguns grupos praticantes da Antiga Religião com prestígio dentro da sociedade despertaram sua conciência com as perseguições e começaram a tomar certas atitudes, influenciando altos juizes em várias porções da Europa. São vários os fatos que contribuiram para o fim das perseguições.

3-Histórico

Histórico

Início do Século 9: Difundiu-se uma crença popular que feiticeiros e bruxos malígnos exisiam. Eram vistos como pessoas demoníacas, principalmente as mulheres, que dedicam suas vidas a prejudicar e matar pessoas através de feitiçaria e pactos demoníacos. A Igreja Católica da época oficialmente afirmava que tais bruxos não existiam. Era uma heresia dizer que eles eram reais. "Por exemplo, no século 5o., o Conselho eclesiástico de St. Patrick estabeleceu que 'Um Cristão que acreditasse em vampiros, era o mesmo que declarar-se bruxo, confesso ao demonio; a lei dizia que pessoas com crenças não poderiam ser aceitas pela Igreja a menos que revogue com suas palavras o crime que cometeu.' Um capitólio da Saxônia (775-790) proclamou estes esteriótipos da crença pagã: 'Se alguém, devoto do Demônio, seguindo as crenças Pagãs, qualquer homem ou mulher considerado um bruxo, que por sua vez come carne humana, deverá ser queimado na fogueira [bruxo confesso]... devendo assim receber a pena capital."
906: Regino de Prum, O ábade das Trevas, escreve o "Canon Episcopi". Ele reforçava a crença da Igreja de que os bruxos não existiam. Ele afirmava que algumas mulheres desonestas e confusas podiam voar pelo ar com a Deusa pagã Diana. Embora isto não acontecesse na realidade; Isto era visto como uma forma de alucinação.
975: Penalidades para bruxaria e uso de curas mágicas tornam-se severas. O contricionário Inglês de Egbert preconizava (em parte...): "se uma mulher realiza bruxaria , encantamentos e [usa] filtros mágicos, ela deverá se abster de comida por vinte meses.... se matar alguém com seus filtros, ela se absterá por sete anos.". A Abstenção consistia apenas de pão e água.
1140: Gratian, um monge italiano, incorporou a Canon Episcopi na lei canônica.
1203: O movimento Cathar, um grupo de Cristãos Gnósticos, tornou-se popular na região de Orleans, França e na Itália. Eles foram declarados Hereges pela Igreja. O papa Inocencio III aprovou uma guerra genocida contra os Cathars. O último Catar que se tem noticia foi queimado na estaca em 1321.
1227: O Papa Gregorio IX propôs a Corte de Inquisição para prender, confessar e executar hereges.
1252: O Papa Inocencio III autorizou o uso da torura durante o processo de inquisição.
1258: O Papa Alexandre IV restringiu a inquisição a manter suas investigações à casos de heresia. Não investigaram crença em feitiçaria a menos que hereges estivessem envolvidos.
1265: O Papa Clemente IV reafirma o uso da tortura.
1326: A Igreja autoriza a inquisição para investigar casos de bruxaria. Sua maior contribuição foi o desenvolvimento da "demonologia," a teoria da origem diabólica da bruxaria e estudo dos demônios.
1330: Aumentou a crença popular que bruxos e feiticeiros malignos são aliados de Satã, tinham relações sexuais com o demônio, raptavam e comiam crianças, etc.
1347 a 1349: A epidemia de peste negra dizimou uma porçao considerável da população Européia.
1430: Teólogos Cristãos começaram a escrever livros que "provavam" a existência dos bruxos.
1450: A primeira Grande caçada aos bruxos iniciou na Europa. A Igreja Criou uma imaginária religião do Demônio, utilizando esteriótipos que circulavam desde as eras pré-cristãs. Eles afirmavam que os pagãos que cultuavam Diana e outros Deuses e Deusas eram bruxos maus que raptavam bebês, matavam e comiam suas vítimas, vendiam suas almas à satã, faziam pacto com o demônio, voavam pelo ar, realizavam encontros secretos à noite, causavam impotência e infertilidade às pessoas, etc. Historiadores afirmavam que estes genocídios reliogicamente incitados foram motivados pelo desejo da Igreja em obter maior número de adeptos (monopólio exclusivo), ou ainda como "uma ferramenta de repressão, uma forma de guiar a massa para outras divindades superiores, um joguete contra mulheres (eram desprezadas), ou um modo para pessoas comuns de surrupiar colheitas pagãs, gado ou justificar morte de bebês e crianças." Walter Stephens, um professor da Johns Hopkins University, propõem uma nova teoria: "Acho que os bruxos eram "bodes espiatórios" de Deus." E ainda, o modo de explicar o mal no mundo era atribuir a causa a bruxos e demônios.
1450: Johann Gutenberg inventou a imprensa, facilitando a propagação das leis da Igreja e aumentando a insatisfação popular à imagem dos bruxos; isto facilitou em muito a caçada às bruxas.
1474: O Papa Inocencio VIII publicou um bula papal condenando bruxos.
1480: Thomas de Brabant escreve o livro "Formicarius", que descreve a prossecução de um homem por bruxaria. Cópias deste livro foram anexadas ao Malleus Maleficarum anos mais tarde.
1486-1487: Inqusidores (Heinrich Kraemer) e Jacob Sprenger publicam o Malleus Maleficarum (O martelo das bruxas). Este é um fascinante estudo destes autores que odiavam mulheres. Ele descreve as práticas e condutas típicas para os bruxos, e métodos para obter confissão, sendo posteriormente abandonado pela Igreja. Entretanto este tornou-se a "biblia" destas cortes seculares que condenavam bruxos.
1500: Durante o 14th século, constatou-se 38 acusações contra bruxos e feiticeiros na Inglaterra, 95 na França e 80 na Alemanha. A caça aos bruxos foi acelerada. "Pela escolha de conceder suas almas à práticas demoníacas teriam cometido crimes contra o homem e contra Deus. a gravidade deste duplo crime denominado a bruxaria como um crime excepcional, permitindo a suspensão de seus direitos de modo a punir por sua culpa." Testemunhos de crianças foram aceitos. A tortura largamente foi utilizada com a finalidade obter confissões. A falta de consistência nas confissões também foi aceita como prova de culpa.
1517: Martin Luther fixou suas 95 teorias na porta da Catedral de Wittenburg, Alemanha. Isto instigou a reforma Protestante. Nos Países Católicos, as cortes continuavam a queimar bruxos. Em Protestantes, eles eram enforcados. Alguns países protestantes não admitiam a tortura.
1550 a 1650: Perseguições alcançaram seu pico nesta década. Estes foram chamados de "TEMPOS ARDENTES." Foram muito concentrados no leste França, Alemanha e Suiça. As perseguições ocorreram com maior frequência em locais onde haviam conflitos entre Católicos and Protestantes. Ao contrário da opinião pública, os bruxos suspeitos foram perseguidos pelas cortes -- especialmente àqueles envolvidos feitiçaria malígna. somente uma minoria respondia às autoridades da Igreja.
1563: Johann Weyer (b. 1515) publica um livro que agride as crenças pagãs. Chamado de "De Praestigiis Daemonum" (Queda das almas), preconizava a não existência dos bruxos, mas que Satan forçava que eles o seguissem. Ele rejeitava as confissões obtidas sobre tortura e violência. Ele recomendava tratamento médico ao invés de Tortura e execução .
1580: Jean Bodin escreve "De la Demonomanie des Sorciers". Ele afirmava que era necessário punir os bruxos. Nenhum bruxo acusado deveria ser liberto se tivesse evidencia que ela seria culpada. Se o inquisidor esperasse por evidências concretas, nenhum bruxo seria preso, acreditavam eles.
1584: Reginald Scot publicou um livro que estava à frente de seu tempo. In Discoverie of Witchcraft, ele afirmava que os poderes sobrenaturais não existiam. E mais: que as bruxas não existiam.
1608: Francesco Maria Guazzo publica o "Compendium Maleficarum." Este discute pactos entre bruxos e satã, a magia que os pagão utilizam para prejudicar pessoas, etc.
1609: Pânico contra bruxos na região Basca, Espanha. La Suprema, o corpo governamental da Inquisição espanhola, reconheceu o acontecido e publicou o Edital de Silência que proíbia a discussão sobre bruxaria. O pânico da população desapareceu.
1610: Cessa a perseguição aos bruxos na Holanda, provavelmente devido ao livro de Weyer, 1563.
1616: Uma segunda perseguição às bruxas foi em Vizcaya. Novamente um Edital de Silêncio foi publicado pelo Tribunal de Inquisição. Entretanto o rei aboliu o edital e 300 bruxos confessos foram queimados vivos.
1631: Friedrich Spee von Langenfield, um sacerdote jesuíta, escreve "Cautio criminalis". Ele condena as caçadas à bruxos e perseguições em Wurzburg, Alemanha. Ele diz que o prisioneiro é confesso somente devido à torturas e não define a realidade.
1684: Foi executado na Inglaterra o último acusado de bruxaria.
1690's: Cerca de 25 pessoas morreram durante à louca caçada aos bruxos em Salem, MA: um deles foi pisoteado devido a ele não entrar em processo de confissão; alguns morreram nas prisões, o restante foi enforcado. Não houveram novas perseguições na nova Inglaterra
1745: França cessa a execução de Bruxos.
1775: Alemanha cessa a execução de Bruxos.
1782: Suiça cessa a execução de Bruxos.
1792: A Polônia cessa a execução de Bruxos; O último país da Europa que a realizava.
1830: A Igreja finda a perseguição aos bruxos na America do Sul.


4-WICCA

 WICCA

A Wicca é uma religião pagã, mas não a única. Existiram e existem várias outras além dela, com credo e filosofia não necessariamente igual. As Religiões pagãs são todas aquelas que divinizam a Natureza e o Ser Vivo. As formas de celebração, e consagração do divino, porém, são diferentes de uma para a outra.
Tenha em mente que a wicca é uma religião nova e consolidada à partir dos ensinamentos da Antiga Arte. Muitos dos ensinamentos foram preservados, enquanto outros tiveram de ser adaptados à nossa época.
Um coven (fraternidade, grupo destinado a estudar e praticar a wicca) é formado por 13 pessoas. Este possui um significado muito maior que apenas um bando de malucos vestidos de preto. Os laços de um coven são tão ou mais fortes do que os laços familiares. Nenhum coven sério se prestaria a "abrir vagas" para qualquer um. Para você ser aceito em um deles, será necessário que se crie um laço de amizade com os participantes.
Não procure um mestre. Estude sozinho, dedique-se, e procure manter contato com pagãos, não para vampirizar seu conhecimento, mas para trocar informações. Quando você estiver pronto, o mestre encontrará você. (isso caso você realmente necessite de um)
Antigamente a doutrina era passada de mãe para filha e muito era aprendido com a experiência do erro. A Tradição de Familia ainda esta presente em nossa sociedade. Aliás, a título de curiosidade, se não fossem as Tradições da Familia, hoje a Wicca não existiria, visto que foram estas tradições que conseguiram manter nossa Arte viva através dos tempos e das adversidades.

5-As Várias Tradições da WICCA

As Várias Tradições da WICCA

1. Wicca Garderiana
Gerald B. Gardner foi o 'criador', de quase todas tradições Neo-Wiccans. Ele foi iniciado em um coven de bruxas na região de New Forest, Inglaterra em 1939 por um sacerdotisa chamada de 'A velha Dorothy' Clutterbuck. Em 1949 ele escreveu a novela [*High Magic's Aid*] sobre bruxaria medieval e como era praticada na época. Em 1951 a última lei inglesa contra bruxaria foi revogada (inicialmente devido à pressão de espiritualistas) e assim Gardner publicou *Witchcraft Today*, uma versão dos rituais e tradições do seu coven.
O termo "Gardnerismo" relaciona-se à uma tradição e também a uma "família", assim como a linhagem refere-se à àrvore de familia. Gerald afirma: "A Sacerdotisa regia o coven, e principios de amor e verdade presidiam. Seguiamos nossos manuscritos mais cuidadosamente que outros covens, entretanto eramos livres e muitas vezes improvisávamos.".
A Wicca Gardneriana pode traçar sua linhagem matriarcal em retorno à alta sacerdotisa que trabalhava com Gerald. Isto vale para todas as Gardnerianas Norte Americanas, isto significa que sua última HPS foi, Monique Wilson. Monique foi iniciada por Bucklands e Rosemary Buckland iniciada por Theas, não obstante, a terceira na linhagem de Rosemary passou a iniciar outros - este é o motivo dela ter sido chamada de 'Rainha da bruxaria Americana'".
Cada coven de Wicca Gardneriana é autonomo e regido por uma alta sacerdotisa dirige-se a sua "rainha" (a alta sacerdotisa que a treinou) para conselhos e condutas. Isto serve para continuar a linhagem e criar "mestres" e líderes capacitados, preservando a tradição orginal.
A Reincarnação e os presceitos da Wiccan Rede [Não prejudicando ninguém, siga seu copração] são as doutrinas básdicas da tradição. Os Covens encontram-se compostos por ambos os sexos intentando-se mater o equílibrio. A maioria dos trabalhos são criados com a interação entre o "Lord" e a " Lady" como representado pelos pares de integrantes no coven durante a dança, etc
*Assim como muitas das tradições Wiccan, a Gardneriana possui tres graus. Uma Gardneriana Norte Americana deverá estar no terceiro grau antes de se tornar uma Alta sacerdotisa (HPS). A HPS/HP(alto sacerdote) são os responsáveis por conduzir os trabalhos (circulos), treinar os menbros do coven assim como passar e presevar a tradição Gardneriana.
Existem muitas perguntas a respeito do Gardnerianismo a respeito de seus rituais, em especial aos que aparecem em impressos. É verdade que a maioria do material publicado por gardner era oriundo de seu coven. Entretanto a maioria deles advinha da época em que ele foi iniciado, no entanto Gerald fez grandes mudanças. Dentre as fontes literárias para a publicação do " Book of Shadows " (Grimoire) incluem Blake, Kipling, Yeats e Crowley. Muitas das bibliografias foram escritas por Doreen Valiente, uma membra da tradição que posteriormente fundou sua propria.
Existem muitas bibliografias escritas que relatam de forma correta o Gardenianismo, entretanto existem segredos que são passados somente a membros do coven, de geração a geração. Quantos Gardenianos são necessários para trocar uma lâmpada? Isto é um segredo! Para ter uma idéia de seus mistérios, sua alta sacerdotisa normalmente é chamada 'Senhora' e da mesma forma o alto sacerdote, "Senhor ".

2. Wicca Alexandrina
A Tradição Alexandrina é muito parecida com a Gardneriana, com pouquissimas diferenças (uma das mais obvias é que a Alexandrina usa o athame como símbolo do elemento fogo e a varinha para o ar), a maioria dos rituais seguiam todas as formalidades. É uma tradição polarizada e enfatizava-se o masculino e feminino. Assim como os Gardnerianos, a sacerdotisa é encarada como a mais alta autoridade.
A Wicca Alexandrina foi criada por Alex Sanders (com sua esposa Maxine) que afirma ter sido iniciado por sua avó em 1933. Dentre seus principais componentes podemos citar Janet e Stewart Fararr, escritores cujos livros se tornaram muito conhecidos, não exclusivamente sobre a tradição Alexandrina. Ao contrário do que muitos acreditavam o termo Alexandrina não se referia à Alex Sanders, mas à antiga Alexandria.
A Wicca Alexandrina é mais eclética e liberal. Algumas das rígidas práticas Gardnerianas, tais como rituais nús, tem sido feitos opcionalmente na Wicca Alexandrina .
Mary Nesnick, uma americana iniciadanas tradições Gardneriana e Alexandrina fundou uma nova 'tradição chamada Algard, unindo particularidades de ambas tradições devido às similaridades entre ambas.



3. Wicca Diânica
*A Arte Dianica Craft inclui duas correntes distintas:
*1. Um dos Ramos, fundado no Texas por Morgan McFarland e Mark Roberts, oferece maior importancia à Deusa em sua religião, mas também honra o Deus cornífero como seu amado consorte. Os covens são mistos (homens e mulheres). Esta ramificação também é conhecida como 'Old Dianica', e ainda existem covens que seguem esta tradição, especialmente no Texas.
*2. Outro ramo, algumas vezes chamado de Bruxaria Diânica feminista, enfoca exclusivamente a Deusa e são formados por grupos exclusivamente de mulheres. São muito bem estruturados e não hierarquicos com o uso do consenso - tornando os rituais mais simples, criativo e experimentais. São grupos politicamente feministas, importam-se com os aspectos individuais e são emotivamente inflamados. Existe uma forte presença de Lesbicas, no entanto o coven é aberto a todos, inclusive heterosexuais.

4. Wicca Celta (Igreja Wicca)
A Igreja Wicca foi fundada por Gavin e Yvonne Frost. Eles iniciaram com o ensino de sua nova tradição por correspondência, que foi chamado por muitos como Wicca Celta. Só recentemente adotou o culto à Deusa na sua extrutura de Deidades e a tradição patriarcal Wiccan. Esta auto-denominou-se "Wicca Batista "
*Os Frosts chamaram sua tradição de Wicca Celta. Parece mais uma mistura de Alta magia com uma Wicca eclética, e mais a inserção da cultura Celta. No entanto, eles utilizam tres círculos, um dentro dos outros, feitos de sal, enxofre e ervas com runas e simbolos entre eles ao invés de um único círculo. Eles preconizam o uso do athame com cabo branco e não utilizam o negro, como em outras tradições.

5. Wicca Georgianaa
Podemos definir esta tradição com uma única palavra:"ecléctica". Embora os estudos se baseassem na wicca Alexandrina, nunca foram seguidos cegamente todos os princípios. George Patterson (fundador desta tradição) sempre dizia: "se funcionar, use-o, caso contrário, não".

6. Discordianismo (Erisian)
Trata-se de um movimento não religioso and has claimed 'Na revelação Erisian não é dificil de caracterizá-la como uma nova religião, entretanto uma nova religião possui esta característica" Ela começa com *'O "Principia Discordia" que permite nos fazer refletir: como eu encontro a Deusa e o que eu farei quando a encontrar?'*, muitos artigos foram compilados por Greg Hill (Malaclypse ). O tema central é: 'O Caos tem um pouco mais de mais importância que a ordem' como no texto "The curse of Greyface":
*O humor é o ponto central do Discordianismo, entretanto o Discordianismo não deve ser encarado como uma brincadeira. Profundas meditações efluiram no Erisinaismo. Destas reflexões pudemos ver que o caos é tão importante quanto a ordem, sem ele não haveria a ordem e vice e versa. Ele libera a mente do praticante a refletir sobre este jogo de palavras. Muitos jovens seguiram o discordianismo em busca de uma evolução espiritual, embora trilharam um caminho inverso.

6-Os Ritos Mágico da Wicca

Os Ritos Mágico-Religiosos da Wicca
OS ESBÁS
Os esbás são os rituais que seguem o curso da lua e da Deusa. Portanto, devem ser sempre observados pelo wiccan. O esbá deve ser feito na primeira noite de lua cheia – o plenilúnio – momento em que a Deusa se mostra a nós na sua face de Mãe, a Grande Deusa, Criadora de Tudo.
Resumidamente, o esbá ocorre da seguinte forma: e traçado o círculo mágico, em que o wiccan demarca a área no qual o ritual se dará, formando uma barreira entre esse local e o resto do ambiente, de modo a afastar energias perniciosas e conter o Poder dentro dele. Após traçar o círculo, segue-se a invocação dos guardiões. Então, invocam-se a Deusa e o Deus (ou apenas a Deusa, se o wiccan preferir trabalhar apenas com Ela).
Após a invocação acontece algum ritual de adoração dos Deuses, para que se entre em comunhão com eles. Então, vem a hora de se trabalhar a magia, se necessário. É a hora de se fazer os feitiços que o wiccan estiver precisando fazer.
Depois disso, se realiza o Grande Rito e então é a hora do Bolos e Vinhos. É a parte em que se consagra o pão e o vinho para depois consumi-los. Um pouco do pão e do vinho sempre é jogado no chão (ou no caldeirão, caso o ritual se dê em ambiente fechado) em oferenda aos Deuses. Se o ritual for em grupo, essa é a hora da confraternização entre os participantes, a hora da descontração e da conversa.
Após o Bolos e Vinhos, é a hora de se concluir o ritual. Primeiro se agradece aos Deuses pela Sua e depois os guardiões são dispensados. Então se abre o círculo, para que a sua energia volte ao Infinito e não permaneça no local. O esbá está concluído.
Os esbás da lua cheia são obrigatórios. Todo wiccan deve observá-lo. Opcionalmente, pode-se também observar os esbás da lua negra, dedicados à Deusa Negra. Alguns também celebram os sabás da lua crescente e da minguante. Cada fase da lua tem a sua finalidade. E cada feitiço tem a sua fase da lua certa para ser realizado com sucesso.
Apresentei aqui um modo bem básico de se fazer um esbá. Mas o modo de fazê-lo varia muito de tradição para tradição da Wicca (mais pra frente veremos o que é uma tradição) e de wiccan para wiccan. Não há regra específica. Mais do que a regra, a intuição e o bom-senso é que são valorizados.
OS SABÁS – A RODA DO ANO
A Roda do Ano ( Hemisfério Sul) A Roda do Ano representa o sagrado círculo onde a Deusa virgem concebe seu filho, o vê crescer, se apaixona por ele, até que a morte leve-o a Terra da Juventude Eterna, para novamente renascer. Muitas pessoas tem dificuldade de aceitar que o deus morra, por não entenderem que ele realmente é Eterno - tão eterno quando a natureza. Ele sacrifica-se para dar continuidade a própria vida, fechando o Sagrado Círculo - Criação, crescimento, apogeu e declínio. A Destruição do velho revigora a força Natural, pois este é substituído pelo novo. Essa Roda é marcada por oito Sabbaths:.
Os sabás são datas muito importantes de serem observadas. Eles representam o deslocamento da Terra em relação ao Sol, a mudança das estações climáticas e o ciclo de vida, morte e renascimento do Deus Cornífero. São oito sabás: quatro menores (solstícios e equinócios) e quatro maiores (datas intermediárias entre os solstícios e equinócios). O sabás menores são: Yule, Ostara, Litha e Mabon. E os sabás maiores são: Imbolc, Beltane, Lughnasadh (também chamado de Lammas) e Samhaim.
Cada sabá tem o seu jeito próprio de ser realizado. E um mesmo sabá pode ser realizado de diversas formas diferentes. Assim como para os esbás, não há regra que governe esses ritos.
Há uma questão importante a ser discutida sobre esse assunto. Desde que os sabás seguem o ciclo das estações, o mais óbvio seria que as datas dos sabás do hemisfério norte e do hemisfério sul fossem invertidas. Assim, enquanto no norte se estaria comemorando o equinócio de primavera (Ostara), aqui no sul se estaria comemorando o equinócio de outono (Mabon).
Porém, nem sempre se faz assim. Há wiccans que preferem não inverter as datas e comemorar, por exemplo, o equinócio de primavera em pleno outono. À primeira vista parece absurdo, mas há uma explicação. Ao se celebrar pelo norte, está-se conectando à egrégora que os festivais do norte foram. É uma egrégora antiquíssima e, por isso, muito forte. Além disso, realizamos os sabás dentro do círculo mágico, ou seja, no "entremundos". Desde que dentro do círculo estamos além dos limites de tempo e espaço, pode-se comemorar o equinócio de primavera no outono sem problemas.
Há também aqueles que simplesmente não se sentem à vontade com isso e preferem inverter as datas. Esses, ao invés de se conectar à egrégora nortista, preferem se ligar às energias telúricas da terra, comemorando determinado sabá perfeitamente alinhado com a estação do ano. Essa é mais uma questão que deve ser resolvida por cada wiccan. Se o wiccan é mais ritualístico e prefere se ligar a egrégora nortista, que comemore pelo norte. Se é um wiccan mais telúrico, então vai se dar melhor comemorando pelo sul.
Os nortistas normalmente também usam o argumento de que as estações no Brasil não são tão bem marcadas como no norte e, por isso, não tem muita importância celebrarmos os sabás em desacordo com as estações. Realmente em certas regiões do Brasil as estações não são tão bem marcadas, mas é sempre possível se notar os sinais de determinada estação na Natureza.
Agora irei apresentar sucintamente o significado de cada sabá:
Yule
Sua comemoração acontece por volta do dia 21 de junho. Nesse período a Deusa da a luz a seu filho e amante, o Deus Cornífero. Yule é um tempo de grande escuridão, da mais longa noite do ano, quando o inverno se estabelece. Entre os antigos povos primitivos, era o dia em que imploravam que o inverno não fosse por demais rigoroso e que as forças da natureza estivessem sempre ao seu lado. Como o Deus Cornífero também é o Sol, Yule marca o renascimento desse astro dentro da Roda do Ano. No período de Yule, devemos ornamentar nosso altar com um azevinho, folhas de figueira ou cipreste e manter velas acesas simbolizando o retorno da luz do Sol. Esse é o tempo da realização de feitiços e preparação de amuletos voltados para a proteção. Em Yule, honramos a Deusa no seu aspecto divino e eterno de Mãe, sendo o Deus sua criança divina, o novo ano solar.
Imbolc
Celebrado por volta do dia 31 de julho ou 1 de agosto. Imbolc marca o restabelecimento da Deusa após ter dado à luz ao seu filho Deus. Ela é acordada, então, pela luz dos dias, que se tornam gradativamente mais longos. Seu filho já não é mais um bebê, tendo se tornado um jovem sedutor, e seu poder é sentido no morno calor dos dias, agora um pouco mais compridos. Esse calor fertiliza a Terra, ou seja, a Deusa, e proporciona ao longo do período a germinação das sementes. É o sabbath dedicado à purificação. É a festa da fertilidade, caracterizada por muitas velas acesas, que representam nossa própria iluminação e inspiração. Imbolc também é conhecido como Oimelc, Lupercalia, Festa de Pã, dia de Brigit, além de outro nomes. Nesse período, não existem flores nem frutos no altar, representando o que acontece com a natureza. É tempo propício para a realização de feitiços ligados à fertilidade e à prosperidade.
Ostara
Celebrado por volta do de 21 de setembro, é o Equinócio de Primavera. Neste dia comemoramos o primeiro dia de primavera, quando as energias da natureza desabrocham de forma exuberante. É o tempo em que a Deusa envolve a Terra com seu manto fértil e o Deus Cornífero vivência sua maturidade. No período de Ostara, noites e dias são iguais e tanto o Deus como a Deusa impelem os animais selvagens à reprodução. É o tempo em que vivenciamos o começo enquanto ação que nos leva a novos acontecimentos. Nosso altar deve estar decorado com narcisos e ovos coloridos. Os narcisos representamos primeiras flores da primavera e os ovos pintados, a fertilidade. Devem ser realizados feitiços ligados a começos, ou seja, novos amores, nova casa, novo emprego, nova vida, etc. Em Ostara, a Deusa é reverenciada no seu aspecto de Deusa da Primavera, e o Deus, no seu aspecto de Deus da Fertilidade.
Beltane
É celebrado no dia 31 de Outubro. Beltane marca a entrada do Deus Cornífero no seu período adulto; ele já não é mais um jovem sedutor e se transformou num verdadeiro homem. Dentro de si habita toda a potência da natureza masculina, e ele deseja a Deusa ardentemente. Ela também se apaixona, e juntos fazem amor sobre as relvas floridas. Nesse ritual, deve-se colocar no jardim um tronco ou mesmo um bambu, no centro de um grande círculo. Esse poste deve ser muitas fitas coloridas que cairão quase até o solo. As pessoas deverão dançar em círculo, segurando a ponta de uma fita. Na verdade, esse poste representa nada mais nada menos do que o fallus, ou seja, o órgão genital masculino. Deve-se ter também nesse período o caldeirão repleto de água com flores boiando na sua superfície. O altar deve estar decorado com uma grande variedade de flores. É tempo dos feitiços ligados à fertilidade feminina e ao amor. A Deusa é, então, venerada como noiva, e o Deus, como Senhor da Floresta; Beltane é tempo de celebração da Sagrada União.
Litha
É celebrado por volta de 21 de dezembro. É o tempo do solstício de verão, quando os poderes da Natureza se encontram no apogeu, e a Terra se encontra banhada pela fertilidade da Deusa e do Deus. Tudo é claro, e o sol brilha com enorme intensidade. É tempo das flores solares, como o girassol e a calêndula. O altar deve ter muitos girassóis expressando a potência do Sol nessa época. Ervas mágicas devem ser queimadas no incensário e é também o tempo de colher. Os feitiços são os que estão destinados a aumentar nossas energias e também os de proteção. A Deusa é honrada no seu aspecto Gaia, Mãe Terra, e o Deus, no seu Aspecto de Deus Sol.
Lammas.
É celebrado por volta do dia 2 de fevereiro. Também conhecido sob nome de Lughnasadh, é o período da colheita, quando as plantas da primavera mostram seus frutos e sementes, assegurando, assim, futuras colheitas.  Nesse período, o Deus Cornífero gradualmente perde sua força, e as noites vão lentamente ficando mais longas do que os dias. A Deusa observa ternamente o fenecimento de seu amante, sabendo que, dentro dela, ele vive enquanto seu filho. No altar devemos colocar ramos de trigo, espigas de milho e flores da estação. Assamos bolos e pães, e os comemos junto com outros frutos do verão. É tempo de agradecer o alimento recebido e realizar os feitiços ligados à prosperidade. A Deusa é, então, honrada no seu aspecto Semente, e o Deus é reverenciado no seu aspecto de Senhor da Colheita.
Mabon
É celebrado por volta de 21 de março. É o equinócio de outono, quando a colheita iniciada em Lammas atinge sua plenitude. Mais uma vez dias e noites são iguais, e o Deus se prepara para partir, deixando seu corpo físico e ingressando na sua jornada rumo ao impessoal, para dar lugar ao renascimento da Deusa. A Natureza declina, preparando-se para o inverno. As folhas caem melancolicamente, e tudo parece fenecer tal qual o luminoso Sol. Nesse período o altar deve ser adornado com flores da estação e alguns frutos. É tempo de realização, de feitiços banidores daquilo que não mais se quer, como hábitos sedimentados ou, mesmo, doenças. A Deusa é, então honrada no seu aspecto de Mãe Terra Provedora, e o Deus é homenageado no seu aspecto de Grão.
Samhain
É celebrado por volta do dia 30 de abril, 1 de maio. É o período de despedida do Deus Cornífero, que vai penetrar na eterna escuridão e retornar, renascido em Yule. Samhain é também conhecido sob nome de Festa dos Mortos e Festa das Maçãs. Por ser uma das datas mais importantes para as bruxas, em que se comemora a passagem do ano, ponto em que a Roda completou seu ciclo, Samhain também tornou-se conhecido como Dia das Bruxas. Samhain é tempo de reflexão, em que olhamos para o Ano que passou e procuramos reconhecer nossos atos e deles extrair o significado de nossa vivência. Nesse dia, as bruxas sentem que o grande portal que separa a realidade física da espiritual está aberto, e nessa noite relembramos nossos ancestrais e podemos estabelecer intensa ligação com eles. O altar deve ser ornamentado com maças e folhas de cipreste, e em seu centro deve-se colocar uma cuia cheia de água e algumas velas acesas. É o dia da celebração da escuridão e da morte , e os espíritos nos auxiliam na leitura de oráculos. Em Samhain reverenciamos a Deusa no seu aspecto de Senhora dos Mistérios e o Deus, em seu aspecto de Senhor da Morte. É o período em que o ciclo se cumpre, deixando-nos a esperança do renascimento.

E após o Samhain (pronuncia-se "Sauin" ou "Sauain") virá novamente o Yule, o que dará continuidade ao ciclo de vida, morte e renascimento do Deus e da mudança das estações da Natureza. Vemos com a Roda do Ano que o tempo na Wicca não é visto de uma forma linear, como costumamos ver na nossa sociedade pragmática. Ao contrário, é visto de uma forma cíclica. Tudo o que foi, será. Tudo o que será já foi. Presente, passado e futuro são construtos humanos e não realidades perenes.

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